O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que estabelecerá uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, com impacto potencial para vários países, incluindo o Brasil. O aço, produto-chave nas exportações brasileiras para os EUA, representa uma parte significativa das exportações do Brasil. Caso a tarifa seja implementada, o governo brasileiro deverá responder com medidas de reciprocidade, como já declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou a possibilidade de taxar produtos americanos.
Além das tarifas sobre metais, Trump também discutiu a aplicação de tarifas mais altas sobre veículos importados e reafirmou sua intenção de igualar as taxas comerciais com outros países. Essa postura reflete sua estratégia de combater o que considera tarifas injustas impostas aos produtos americanos. No contexto das relações comerciais, Trump já firmou acordos com o Canadá e o México para evitar tarifas em seus produtos, após negociações relacionadas ao combate ao tráfico de drogas.
Por outro lado, a China também iniciou suas medidas retaliatórias, respondendo aos impostos dos EUA com tarifas de fronteira sobre diversos produtos, incluindo carvão e petróleo. A relação comercial entre as duas potências continua tensa, com a China criticando as acusações americanas sobre seu envolvimento no comércio de fentanil. A situação é complexa e envolve disputas internacionais, com a Organização Mundial do Comércio (OMC) incapaz de mediar a resolução, devido à inatividade de seus painéis de julgamento.