O presidente Donald Trump anunciou a demissão de membros do conselho de administração do Kennedy Center e a nomeação de si próprio como novo presidente da instituição cultural. Ele também afirmou que modificará a programação do centro, especificamente proibindo eventos com artistas drag, uma decisão que gerou críticas de defensores da liberdade de expressão, que consideram a medida como censura.
A ação ocorre em meio a uma série de medidas implementadas por Trump em seu segundo mandato, incluindo o fechamento de agências federais e o congelamento de gastos. A Kennedy Center, em uma declaração, afirmou não ter recebido comunicação oficial da Casa Branca sobre a remoção de membros do conselho, mas reconheceu que alguns membros foram notificados. A instituição reiterou que a governança do centro é definida por uma lei de 1958, que permite mudanças na composição do conselho, embora nunca tenha ocorrido uma ação como essa anteriormente.
As críticas surgiram principalmente de artistas e defensores dos direitos civis, que acusaram Trump de atacar uma forma de arte e restringir a liberdade criativa. O Kennedy Center já havia realizado eventos com drag queens, como um show de homenagem a divas e um brunch temático, que foram alvo das declarações de Trump. A decisão destaca um movimento mais amplo de influências políticas nas artes e na cultura, com Trump buscando alinhar o centro com sua visão conservadora.