O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma grave ameaça ao Hamas, afirmando que se os reféns israelenses não forem libertados antes de sábado ao meio-dia, ele consideraria o fim do cessar-fogo com o grupo palestino e adotaria uma postura mais agressiva. Trump exigiu que todos os reféns fossem liberados sem exceção e disse que provavelmente discutiria o prazo com o primeiro-ministro de Israel. Ele não detalhou o que significaria “desatar o inferno”, mas insinuou possíveis consequências severas para o Hamas.
Além disso, o presidente dos EUA também ameaçou suspender bilhões de dólares em ajuda a países como Jordânia e Egito, caso se recusassem a acolher os palestinos deslocados de Gaza, como parte de um plano de reestruturação da região que inclui o controle do território por parte dos Estados Unidos. Trump também destacou que os palestinos não teriam o direito de retornar a Gaza, sugerindo que seriam realocados para áreas com condições de vida melhores.
O Egito, por sua vez, rejeitou qualquer proposta que comprometesse os direitos dos palestinos, conforme comunicado oficial após reuniões com autoridades americanas. A situação em Gaza continua tensa, com o território devastado por conflitos desde outubro de 2023, o que levanta preocupações sobre a viabilidade de um retorno imediato e seguro dos deslocados para a região.