A sala leste da Casa Branca, tradicionalmente um palco para momentos históricos, se transformou em um ambiente caótico e apertado durante o evento que marcava o retorno de Donald Trump à presidência. A sala, onde figuras como Abraham Lincoln e Pablo Casals já estiveram, foi tomada por repórteres e câmeras, que estavam amontoados em um espaço exíguo. Este clima, mais associado a um ambiente de grande tensão, contrastava com a relativa calmaria observada durante o governo anterior de Joe Biden.
O evento de destaque foi a coletiva de imprensa conjunta entre Donald Trump e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que foi o primeiro líder estrangeiro a visitar a Casa Branca durante o segundo mandato de Trump. O encontro, que começou com mais de uma hora de atraso, teve como cenário uma instalação formal com dois púlpitos, acompanhados pelas bandeiras dos Estados Unidos e de Israel, refletindo a continuidade das relações entre os dois países.
Esse momento foi significativo, não apenas pelo alinhamento político entre os líderes, mas também pelo tom de expansão e assertividade que marcou as ações e discursos de Trump, visíveis em suas declarações sobre o Oriente Médio. A visita de Netanyahu parece sinalizar uma nova fase na abordagem dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio, com uma postura ainda mais firme e proativa por parte da administração Trump.