Uma decisão recente do Pentágono estabeleceu que os militares transgêneros serão separados das Forças Armadas dos Estados Unidos, a menos que obtenham uma isenção. De acordo com um memorando judicial apresentado na quarta-feira, a medida proíbe a entrada e a permanência de pessoas transgêneras nas forças armadas, impondo um prazo de 60 dias para a execução da medida. A nova política, que visa uma restruturação das diretrizes de serviço militar, implica na exclusão automática dos membros transgêneros, a não ser que se consiga uma dispensa formal.
Essa mudança é uma continuação de uma política que já havia sido parcialmente alterada por um decreto executivo assinado em janeiro de um ano anterior. A ordem executiva, que havia sido apresentada de maneira controversa, foi justificada por considerações sobre o impacto da identidade de gênero no serviço militar. Argumentos de que a presença de pessoas transgêneras não se alinharia aos requisitos de humildade e autossacrifício para os militares foram levantados para respaldar a decisão.
As novas diretrizes terão um impacto significativo sobre a comunidade transgênera, que poderá ser removida das forças armadas ou impedida de ingressar nelas. As organizações de direitos humanos e aliados de grupos LGBTQ+ expressaram preocupação com a medida, destacando os desafios legais e sociais que ela impõe para a inclusão e igualdade dentro do serviço militar.