No Natal do ano passado, uma tragédia abalou uma família em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, quando vários membros faleceram após consumirem um bolo envenenado. O único sobrevivente da tragédia foi o avô João, que não ingeriu a sobremesa e buscou ajuda para os familiares. Durante o ocorrido, ele perdeu a esposa, a filha e a cunhada, enquanto o neto de apenas 10 anos, que também comeu o bolo, conseguiu sobreviver. A presença do neto se tornou fundamental para o avô, que busca forças para seguir em frente após a devastadora perda.
A investigação apontou suspeitas sobre a autoria do envenenamento, sendo que meses antes, o irmão de João também havia morrido sob circunstâncias semelhantes, o que gerou ainda mais perplexidade. A principal preocupação de João agora é o bem-estar do neto, que além dos efeitos físicos do veneno, enfrenta o impacto psicológico da tragédia. Apesar da dor, ele encontra consolo na criança, que, com sua infância interrompida pela perda da mãe, tenta seguir com o apoio do avô e do restante da família.
Após essas perdas, João e os familiares tentam recomeçar. A tragédia foi seguida por outras dificuldades, como a enchente que atingiu a região de Canoas, destruindo muitos bens materiais da família. Mesmo assim, a família tenta manter viva a memória dos entes queridos e reconstruir a vida ao lado do neto, que é visto como uma esperança para o futuro. A história retrata a luta pela sobrevivência emocional após eventos traumáticos, com a família buscando retomar seus laços afetivos e a convivência, apesar das adversidades.