O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) está conduzindo testes para avaliar a viabilidade de aumentar de 27% para 30% a proporção de etanol anidro na gasolina, uma mudança aprovada pelo Ministério de Minas e Energia. A pesquisa, que visa baratear o preço da gasolina e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, está em andamento e deve apresentar resultados no primeiro trimestre deste ano. Se os testes forem bem-sucedidos e aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), a gasolina E30 pode ser disponibilizada ao público já em abril.
Renato Romio, chefe da divisão de veículos e motores do IMT, destacou que a mudança percentual não deve impactar a durabilidade dos veículos, incluindo os modelos mais antigos. Ele explica que os carros já estão preparados para suportar a mistura de etanol na gasolina, e o aumento de 3% na proporção de etanol não causará danos significativos. A expectativa é que o novo combustível não altere o funcionamento dos automóveis e traga benefícios tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente.
Além de testar a composição do combustível, o estudo inclui ensaios de pista e medições de emissões, com o objetivo de promover uma transição energética para fontes mais sustentáveis e renováveis. A introdução do etanol anidro, que é mais barato que a gasolina, também pode resultar em um combustível mais acessível ao consumidor. Embora os testes ainda estejam em andamento, as perspectivas são otimistas quanto à implementação dessa mudança no mercado.