Diversas empresas britânicas estão adotando a semana de trabalho de quatro dias, sem redução de salário, como parte de um experimento de seis meses. A iniciativa tem ganhado força no Reino Unido, com a participação de cerca de 1.000 trabalhadores e a expectativa de que essa jornada seja incorporada à legislação britânica. Empresas como a BrandPipe e a Rook Irwin Sweeney, que testam o modelo, destacam os benefícios de uma equipe mais satisfeita e produtiva, com ênfase na redução do estresse e no aumento da concentração.
O projeto exige ajustes logísticos nas empresas participantes. A BrandPipe, por exemplo, implementou um esquema flexível para garantir a continuidade dos serviços sem interrupções, com a equipe tirando folgas em dias diferentes. Já a Rook Irwin Sweeney adotou a folga alternada às sextas-feiras, além de reservar horários específicos para foco, com o objetivo de otimizar a produtividade. As empresas relatam que a comunicação eficiente é essencial para o sucesso dessa adaptação.
Os primeiros testes, realizados em 2022, mostraram que 70% dos funcionários sentiram uma redução no estresse e no esgotamento, sem prejuízo financeiro para as empresas. Com os resultados positivos, o movimento espera que a semana de quatro dias se torne uma prática comum no país até o final desta década, pressionando para mudanças na legislação trabalhista britânica e influenciando experimentos semelhantes em outros países, como Islândia e Nova Zelândia.