Em janeiro de 2025, o Tesouro Direto atingiu um recorde histórico de vendas, somando R$ 8,76 bilhões, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional. O título Tesouro Selic foi o mais procurado, com R$ 3,8 bilhões em vendas, representando 44,1% do total. Os papéis indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+, também apresentaram boa demanda, com R$ 2,6 bilhões em vendas (30%), seguidos pelos prefixados, que somaram R$ 2,3 bilhões (25,9%).
Em termos de resgates, o total foi de R$ 7,18 bilhões, com destaque para os resgates antecipados de títulos Tesouro Selic, que representaram 64,8% do total. A emissão líquida de títulos foi de R$ 1,58 bilhão, um reflexo de resgates, recompras e vencimentos ocorridos no período. As vendas de títulos com vencimentos entre 1 e 5 anos foram predominantes, representando 73,3% do total, enquanto os papéis com vencimento superior a 10 anos responderam por 21,8%.
O número de investidores cadastrados no Tesouro Direto alcançou 31,5 milhões, com 449 mil novos investidores no mês. No entanto, o número de investidores ativos teve uma leve queda, totalizando 3,01 milhões, um reflexo dos vencimentos de títulos. A maior parte das transações segue concentrada em valores baixos: 78,1% das vendas foram de até R$ 5 mil. O estoque de títulos alcançou R$ 159,9 bilhões, com os papéis atrelados à inflação representando a maior fatia.