Na segunda-feira (17), um terremoto de magnitude 4,8 atingiu a região próxima a Lisboa, Portugal. O epicentro foi na Costa da Caparica, a uma profundidade de 10 quilômetros, o que aumentou a intensidade do tremor sentido pelos moradores da capital portuguesa. O Centro Sismológico Euromediterrâneo informou que não há risco de tsunami e, até o momento, não houve danos ou vítimas. O evento ocorre meses após um terremoto de magnitude 5,4 na mesma área, que trouxe à memória o grande desastre sísmico de Lisboa no século XVIII.
Um dia antes, no domingo (16), um tremor de magnitude 3,9 atingiu a região dos Campos Flegreus, perto de Nápoles, Itália. O abalo foi sentido em diversos bairros de Nápoles e causou o fechamento de algumas ruas para inspeções. Poucas horas após o primeiro tremor, dois outros abalos de menor intensidade foram registrados. O fenômeno ocorreu em uma área com atividade vulcânica conhecida por movimentos lentos do solo. Apesar dos danos menores, como um vazamento de água e quedas de reboco, as autoridades locais indicaram que as escolas não sofreram grandes danos.
Esses eventos sísmicos em Portugal e na Itália acontecem em um contexto de crescente preocupação com terremotos, especialmente em regiões com histórico de grandes tragédias. Embora os danos tenha sido limitados, as autoridades continuam a monitorar a situação, realizando vistorias e oferecendo apoio às comunidades afetadas.