Um encontro na Casa Branca entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia foi marcado por tensões e troca de acusações. A discussão começou quando o líder ucraniano demonstrou desconfiança em relação ao compromisso da Rússia com um acordo de paz. Em resposta, o presidente americano elevou o tom de voz, alertando que Kiev estaria arriscando um conflito global ao não aceitar os termos propostos. O vice-presidente dos EUA também interveio, sugerindo que o debate não deveria ocorrer diante da imprensa.
A reunião visava negociar um possível acordo para encerrar a guerra iniciada em 2022, após a invasão russa ao território ucraniano. O plano incluía a concessão de direitos de exploração de minerais raros na região leste da Ucrânia, parcialmente ocupada pela Rússia. No entanto, o impasse entre os líderes impediu a formalização do acordo, evidenciando divergências entre os aliados ocidentais sobre a condução das negociações de paz.
A repercussão do episódio foi imediata. Representantes do governo russo ironizaram a postura do presidente ucraniano e elogiaram a conduta da delegação americana. Enquanto isso, autoridades ucranianas mantiveram a posição de cautela em relação às intenções de Moscou. O desentendimento público entre os chefes de Estado expôs as dificuldades diplomáticas para a resolução do conflito e a crescente complexidade das relações internacionais no cenário da guerra.