O governo de Israel convocou militares da reserva na última quarta-feira, 12 de fevereiro, diante da possível retomada do conflito na Faixa de Gaza com o fim do cessar-fogo iminente. O ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou que as forças se preparassem para uma possível intensificação das hostilidades no sábado, 15 de fevereiro, após o grupo Hamas acusar Israel de violar o cessar-fogo e dificultar a ajuda humanitária. A situação tem gerado crescente tensão na região, com mediadores internacionais, como o Catar, os Estados Unidos e o Egito, buscando evitar uma escalada violenta.
Em resposta, o Hamas anunciou que libertaria reféns no sábado, embora o número exato de pessoas ainda não tenha sido divulgado. As ameaças de Israel, caso o conflito recomece, incluem bombardeios mais intensos, o que tem gerado preocupações internacionais sobre a possibilidade de uma nova ofensiva militar. Ao mesmo tempo, o governo dos Estados Unidos, por meio do presidente Donald Trump, fez declarações ameaçando severas consequências caso a libertação dos reféns não acontecesse conforme o previsto. Essa retórica acirrou ainda mais o clima político e dificultou os esforços de mediação.
Com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, em Munique e planejando visitar a região para discutir a situação, as tensões diplomáticas estão em alta. A comunidade internacional segue em alerta, tentando encontrar uma solução pacífica para o conflito, enquanto o Hamas refutou a autoridade dos Estados Unidos sobre a região, complicando ainda mais as negociações. O futuro da Faixa de Gaza e a possibilidade de uma resolução pacífica continuam incertos.