A situação no Oriente Médio se complica ainda mais após ameaças do presidente dos Estados Unidos, que prometeu tomar medidas extremas caso os reféns não sejam libertados até sábado, dia 15 de fevereiro. Sami Abu Zuhri, líder do Hamas, afirmou que tais declarações não ajudam a resolver o conflito e que o único caminho para a devolução dos prisioneiros é o cumprimento do acordo de trégua estabelecido entre as partes. Ele enfatizou que as ameaças tornam a situação ainda mais difícil de ser gerida.
Desde o fim de janeiro, uma frágil trégua está em vigor entre Israel e o Hamas, mediada por Catar, Estados Unidos e Egito, permitindo a libertação de prisioneiros. Até o momento, 21 reféns foram liberados, incluindo 16 israelenses sequestrados em outubro de 2023, como parte de um acordo em que mais de 700 prisioneiros palestinos foram libertados. A trégua está dividida em duas fases, sendo que a primeira termina em 1º de março, com a promessa de mais libertações de reféns.
Entretanto, a situação se complicou após o Hamas adiar a próxima liberação de reféns, prevista para o dia 15, acusando Israel de violar o acordo. Israel, por sua vez, reagiu afirmando que o Hamas infringiu o pacto. Em meio a isso, Donald Trump fez uma declaração ameaçadora, pressionando para que os reféns sejam libertados até o prazo estipulado, caso contrário, ele indicou que tomaria ações severas.