Durante uma reunião na Casa Branca, os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia envolveram-se em uma discussão acalorada sobre o prolongamento da guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura três anos. Trump criticou Zelensky por suas declarações sobre o impacto do conflito nos EUA, acusando o ucraniano de brincar com a possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial. O episódio gerou surpresa e preocupação entre diplomatas brasileiros, que destacaram a natureza atípica e pública do desentendimento.
O incidente foi visto como um sinal negativo para a Ucrânia, pois expôs fragilidades nas relações com os Estados Unidos. Diplomatas consideraram que o episódio poderia prejudicar os esforços de Zelensky para garantir apoio em uma possível negociação de paz, uma vez que Trump não se posiciona como mediador tradicional, mas busca um fim rápido para o conflito, visando benefícios políticos. A situação coloca em risco a confiança entre os dois países, que até então mantinham uma relação de apoio estratégico.
Dentro do governo brasileiro, a reação também foi de surpresa. A avaliação foi de que o episódio enfraqueceu a posição de Zelensky, especialmente em um momento em que ele poderia ter contado com a mediação dos Estados Unidos para um acordo. A situação levanta questões sobre os próximos passos da Ucrânia nas negociações, com a percepção de que o ex-presidente americano busca mais um resultado rápido que uma solução definitiva para o conflito.