A situação entre Israel e Hamas continua a ser marcada por intensas tensões, com uma frágil trégua em vigor desde janeiro de 2025. Esta trégua, mediada por Qatar e apoiada por Estados Unidos e Egito, permitiu a libertação de reféns e prisioneiros, mas agora enfrenta novos desafios. O Hamas anunciou o adiamento de mais uma liberação de reféns, prevista para o dia 15 de fevereiro, acusando Israel de violar o acordo. O movimento afirma que ainda há espaço para que o acordo seja cumprido, caso Israel honre seus compromissos.
A declaração de Donald Trump, que ameaçou uma reação severa caso os reféns não sejam libertados até sábado, complica ainda mais a situação. Trump reiterou suas ameaças em uma entrevista, sugerindo que, caso não haja cumprimento do prazo, uma retaliação mais drástica seja inevitável. No entanto, o Hamas reagiu afirmando que tais declarações não alteram o curso das negociações e que a única forma de garantir o retorno dos reféns seria o respeito pelo acordo de trégua entre as partes.
Neste cenário, a mediação continua sendo vista como uma via crucial para evitar mais escaladas de violência. A primeira fase da trégua, que já resultou na libertação de 21 reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, termina em 1º de março. As partes envolvidas permanecem em uma situação delicada, onde a diplomacia é constantemente desafiada por ações e declarações públicas que ameaçam interromper qualquer avanço significativo nas negociações.