Uma autoridade do Hamas declarou que os reféns israelenses em Gaza só poderão retornar para casa se um frágil cessar-fogo for respeitado. O grupo criticou a linguagem de ameaças do presidente dos Estados Unidos, que havia afirmado que tomaria medidas drásticas caso os reféns não fossem libertados. Desde o início de um cessar-fogo em 19 de janeiro, o Hamas vinha liberando alguns reféns gradualmente, mas suspendeu a liberação, acusando Israel de violar o acordo ao continuar os ataques a Gaza.
O governo de Israel permanece firme na busca pela recuperação de todos os reféns, vivos ou mortos, enquanto a comunidade internacional observa com preocupação a situação humanitária em Gaza. O presidente dos EUA, em uma tentativa de aumentar a pressão, ameaçou cancelar o cessar-fogo caso o Hamas não libertasse todos os reféns até o meio-dia de sábado, 15 de fevereiro. Sua postura, no entanto, gerou críticas e tensões com líderes árabes e palestinos, especialmente em relação à proposta de retirar os moradores de Gaza, o que é considerado por muitos como um crime de guerra.
Em meio à escalada de tensões, autoridades israelenses sugeriram medidas severas, como cortar eletricidade e água para Gaza, e interromper a ajuda humanitária. Esses comentários reforçam um clima de crescente intransigência entre as partes, enquanto as forças internacionais pressionam por uma solução pacífica e por respeito aos acordos internacionais que regem os direitos humanos e as convenções de Genebra.