A Telefônica Brasil fechou o quarto trimestre de 2024 com lucro líquido de R$ 1,76 bilhão, representando um crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado ficou dentro das expectativas do mercado, que projetava lucro líquido de aproximadamente R$ 1,7 bilhão. A empresa também registrou um aumento de 7,8% no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), alcançando R$ 6,2 bilhões, com uma margem EBITDA estável de 42,5%. A receita operacional líquida no período foi de R$ 14,6 bilhões, com destaque para o crescimento de 7% na linha de serviços móveis, que alcançou R$ 9,2 bilhões.
A base de clientes da companhia atingiu 116,1 milhões de acessos, representando um crescimento de 2,7% em relação ao mesmo trimestre de 2023. O segmento móvel, que inclui vendas de aparelhos, teve um aumento de 7,6% na receita, totalizando R$ 10,4 bilhões. Já o segmento fixo registrou um crescimento de 8%, com faturamento de R$ 4,2 bilhões. Esses números consolidam a empresa como uma das principais players no mercado de telecomunicações no Brasil.
Além dos resultados financeiros, a Telefônica Brasil anunciou planos para a remuneração aos acionistas nos próximos anos, com a distribuição de pelo menos 100% do lucro líquido de 2025 e 2026. Para 2025, está prevista a distribuição de R$ 4,45 bilhões, que incluirá juros sobre o capital próprio, redução de capital e recompra de ações. A companhia também iniciou um novo programa de recompra de até 34,7 milhões de ações, com término previsto para fevereiro de 2026. A empresa propôs ainda um agrupamento de ações para melhorar a liquidez e a formação de preço das suas ações, o qual será submetido à Assembleia Geral em março.