Nos últimos anos, os dispositivos conectados à internet, como aspiradores-robô, câmeras e sistemas de iluminação, se tornaram comuns em muitos lares, mas com isso surgiram questões sobre sua segurança. Recentemente, foi noticiado que aspiradores-robô da marca Ecovacs Deebot X2 foram invadidos em diversas cidades dos Estados Unidos, permitindo que criminosos controlassem os aparelhos remotamente e até acessassem imagens das residências. Especialistas destacam que a falta de recursos robustos em muitos desses dispositivos, como criptografia e sistemas de antivírus, os torna vulneráveis a ataques cibernéticos.
O aumento dos ataques a dispositivos da chamada “Internet das Coisas” (IoT) está gerando crescente preocupação entre especialistas em segurança digital. De acordo com um estudo de 2023, os dispositivos de IoT são alvos atraentes para cibercriminosos devido à sua interconectividade e vulnerabilidades. Isso pode colocar em risco a privacidade dos usuários e permitir invasões mais amplas em redes domésticas e corporativas. A situação é agravada pela falta de atualizações de segurança em muitos produtos, que se tornam obsoletos após alguns anos de uso, deixando os consumidores expostos.
Para mitigar esses riscos, especialistas sugerem medidas como o uso de senhas fortes, a desconexão dos dispositivos da internet quando não estiverem em uso e a pesquisa sobre a confiabilidade das marcas antes da compra. Além disso, a legislação de países como o Reino Unido já começou a implementar regras mais rígidas para aumentar a segurança desses aparelhos, e espera-se que o Brasil siga o exemplo em breve. Com o crescimento contínuo da tecnologia, é fundamental que os consumidores adotem práticas de segurança para proteger seus dados e evitar invasões.