O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou uma auditoria para investigar um déficit de R$ 14 bilhões no Plano 1 do fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). A principal questão em análise é se o rombo foi causado por falhas na gestão ou por atos ilícitos. Especialistas destacam que, além de investigar a gestão, a auditoria também avaliará os impactos financeiros para o Banco do Brasil e, potencialmente, para a União, caso as perdas não sejam corrigidas.
A auditoria do TCU segue um processo detalhado, que envolve seleção, planejamento, execução e análise dos dados coletados. O relatório final será enviado para as autoridades competentes, como a direção da Previ e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que poderão adotar medidas corretivas. Em casos de irregularidades graves, a Corte pode recomendar o afastamento de responsáveis e aplicar sanções, incluindo multas.
A Previ, por sua vez, afirma que seus planos estão equilibrados e não há risco de necessidade de contribuições extraordinárias. Contudo, a fiscalização do TCU é fundamental para garantir a transparência e a responsabilidade dos gestores públicos, especialmente em casos que envolvem recursos de interesse nacional, como é o caso do fundo de previdência dos funcionários do BB.