O “task masking”, ou mascaramento de tarefas, surgiu como uma tendência popular entre os profissionais da geração Z, especialmente nas redes sociais, como o TikTok. Este comportamento envolve a simulação de produtividade no trabalho, com táticas como digitar freneticamente ou fazer sons de frustração para dar a impressão de estar ocupado. A prática foi impulsionada por fatores como a resistência ao retorno ao escritório e a busca por uma cultura de trabalho mais flexível, alinhada aos valores da geração Z, como o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Essa tendência reflete um movimento de resistência ao sistema corporativo tradicional, onde as grandes corporações, como AT&T e Amazon, exigiram o retorno ao escritório presencial. Para muitos profissionais mais jovens, o tempo no escritório e a presença física não são mais vistos como sinônimos de produtividade, sendo necessário um impacto real e resultados concretos. Além disso, o task masking está associado a uma cultura de trabalho performática, onde a aparência de estar ocupado é mais valorizada do que a realização efetiva de tarefas.
Estudos apontam que, embora muitos funcionários da geração Z pratiquem essa simulação, ela não parece afetar sua produtividade diretamente. Contudo, a tendência tem gerado preocupações entre os gestores, que a veem como um reflexo de problemas maiores nas equipes, como a falta de engajamento e o esgotamento. A chave para lidar com esse fenômeno pode estar em promover uma cultura organizacional que valorize a segurança psicológica, permitindo que os funcionários sejam mais transparentes sobre seus limites e necessidades.