O aumento das tarifas entre os Estados Unidos e a China, com a implementação de uma nova taxa de 10% sobre as importações chinesas, tem gerado preocupações sobre o impacto econômico global. A partir da meia-noite, entra em vigor o novo imposto dos EUA, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, também adiou a aplicação de tarifas sobre o México e o Canadá. O cenário é de incerteza quanto às possíveis respostas da China, que possui várias opções para retaliar, incluindo a imposição de tarifas sobre produtos americanos como partes de automóveis e soja, além de controles sobre minerais essenciais para a indústria dos EUA.
O governo chinês já indicou que poderá investigar grandes empresas norte-americanas como parte da estratégia de resposta. Dentre as possíveis medidas, estão o aumento das taxas sobre as importações de bens americanos e restrições ao fornecimento de matérias-primas, essenciais para as cadeias de produção no país. Essas ações podem ter impactos diretos na indústria e no comércio internacional, além de complicar ainda mais as relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos estão mantendo uma agenda política intensa, com eventos significativos envolvendo a assinatura de ordens executivas e encontros bilaterais com líderes estrangeiros, incluindo a visita do primeiro-ministro de Israel. A tensão econômica gerada pelas tarifas é apenas um dos vários desafios que o governo enfrenta, enquanto se prepara para negociações difíceis com a China e outros países. A situação econômica continua a se desenrolar com um alto grau de volatilidade e incerteza no cenário global.