Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos começaram a investir em setores como tecnologia, deixando de modernizar a mineração na Pensilvânia, que foi um dos maiores centros industriais do país. A falta de atualização na extração de minério de ferro levou a um declínio acentuado da indústria local, enquanto países como Japão e Alemanha, que se reergueram após a guerra, modernizaram suas infraestruturas e tornaram-se competidores mais eficientes. No cenário global, a China se destacou ao investir em mineração, produzindo mais da metade do aço mundial, o que impactou negativamente os preços e a produção nos Estados Unidos.
Com o intuito de revitalizar o setor de mineração americano, o ex-presidente Donald Trump implementou tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados. A medida visava incentivar a produção interna e proteger as empresas do país. Economistas, no entanto, alertam que o aumento no preço desses materiais pode resultar em custos mais altos para outras indústrias, potencialmente gerando inflação e afetando o custo de vida, o que seria contrário às promessas de Trump de reduzir os preços.
A decisão de Trump também foi influenciada por seu apoio ao setor de mineração, que financiou sua campanha, especialmente na Pensilvânia. No entanto, a estratégia pode ter efeitos colaterais, pois as tarifas elevadas podem tornar o aço e o alumínio mais caros, prejudicando setores que dependem desses materiais e aumentando o risco de uma desaceleração econômica. Além disso, a complexidade de extrair esses materiais de forma economicamente viável nos Estados Unidos levanta dúvidas sobre a eficácia das tarifas para restaurar a competitividade do país no mercado global.