O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem adotado tarifas como uma estratégia para reduzir o enorme déficit comercial do país, com a expectativa de que elas possam pressionar a China a aceitar novos termos em um acordo comercial. Embora a ameaça de tributar todas as importações do México e do Canadá tenha sido temporariamente adiada, Trump manteve suas tarifas sobre a China, o que evidencia a continuidade de sua política de comércio agressivo.
No caso dos países vizinhos, a decisão de adiar as tarifas foi influenciada por ações de México e Canadá relacionadas ao combate à imigração ilegal e ao tráfico de drogas, conforme destacado por Scott Bessent, secretário do Tesouro e ex-gestor de hedge funds. A postura de Trump, neste contexto, indica que as tarifas também são vistas como uma ferramenta para alcançar objetivos que vão além de questões econômicas, sendo utilizadas em negociações geopolíticas.
Essa abordagem de tarifas, em particular em relação à China, tem sido central na política econômica do governo Trump. O uso de tarifas não apenas como forma de corrigir desequilíbrios comerciais, mas também como instrumento de pressão para ajustes em acordos comerciais internacionais, reflete uma estratégia que busca influenciar não só as relações econômicas, mas também os cenários políticos e diplomáticos globais.