O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou a imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço alegando que a compra de produtos de aço de origem russa e chinesa por parte do Brasil poderia prejudicar a indústria americana. Contudo, as siderúrgicas brasileiras contestaram as declarações, afirmando que não há possibilidade de fraudar o mercado americano enviando aço de outros países. Apesar disso, o setor ainda acredita na abertura de um diálogo para resolver o impasse.
Embora o governo brasileiro ainda não tenha se pronunciado oficialmente, já é esperado que as novas tarifas afetem as exportações brasileiras, dificultando o acesso dos produtos ao mercado dos Estados Unidos. Em 2018, uma situação similar levou a um acordo entre os dois países, resultando na retirada das tarifas. O Brasil se mantém como o segundo maior fornecedor de aço e alumínio para os EUA, com vendas superiores a US$ 4 bilhões.
No cenário político, representantes do governo brasileiro, como os ministros Alexandre Padilha e Fernando Haddad, enfatizaram a necessidade de um diálogo construtivo. O Brasil não pretende entrar em uma guerra comercial e busca evitar medidas que possam prejudicar o comércio global, uma postura que reflete a importância de reforçar os mecanismos de livre-comércio e negociação internacional, conforme destacados por autoridades brasileiras.