O governo dos Estados Unidos anunciou tarifas de 25% sobre a importação de aço e alumínio, medida que já gerou reações de outros países. O Canadá, um dos maiores fornecedores dos produtos, afirmou que sua resposta será clara e calibrada, enquanto Hong Kong está preparando uma queixa formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas. A medida de Trump levanta questões sobre o impacto econômico de uma possível escalada de tarifas, e se ela pode gerar um movimento protecionista mais amplo.
Os mercados de ações da Ásia-Pacífico reagiram de maneira mista à notícia, com o índice CSI 300 da China registrando uma queda de 0,5%, enquanto o KOSPI da Coreia do Sul subiu 0,6%. A incerteza sobre a extensão das tarifas impostas e suas possíveis repercussões para a economia global têm gerado apreensão nos investidores. Trump também sugeriu que as tarifas podem ser aumentadas, o que mantém o cenário instável.
O índice de volatilidade Vix caiu para 15,81, abaixo da média de 12 meses, indicando que os investidores estão começando a demonstrar cansaço em relação às ameaças tarifárias. Apesar disso, a baixa volatilidade pode ajudar os mercados acionários a continuarem sua trajetória de crescimento. Além disso, o dólar dos EUA se fortaleceu e o ouro atingiu um novo pico histórico, impulsionado tanto pelas ameaças tarifárias quanto pela mudança nas políticas chinesas, que agora permitem que seguradoras adquiram ouro e mantenham 1% de seus ativos nesse metal.