Em fevereiro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 10% sobre as importações chinesas, reavivando a guerra comercial iniciada durante seu primeiro mandato. Para as empresas chinesas, esse novo cenário gerou incertezas quanto ao impacto no futuro dos negócios, já que muitas delas ainda estão se recuperando das consequências das tarifas anteriores. As indústrias, especialmente as de calçados e vestuário, têm sido diretamente afetadas, com redução nas vendas e diminuição de funcionários. Algumas empresas já começam a transferir sua produção para o Sudeste Asiático, buscando escapar das tarifas mais altas impostas pelos EUA.
A guerra comercial entre EUA e China levou as empresas a reavaliar suas cadeias de suprimentos e estratégias de produção. Grandes marcas como Nike e Adidas já mudaram suas fábricas para o Vietnã, e agora outras empresas chinesas estão considerando fazer o mesmo. No entanto, a mudança de produção não é uma decisão fácil, pois envolve perdas financeiras, como o caso de empresas que enfrentam custos elevados com a nova tarifa de 10%. Para muitos, a solução não parece ser simples, pois o impacto das tarifas afeta tanto os fornecedores quanto os consumidores, o que pode gerar aumento nos preços.
Apesar dos desafios, a China continua investindo em outros mercados, como o Sudeste Asiático, e tem se esforçado para manter sua posição de influência global. No entanto, a incerteza em relação às políticas comerciais dos EUA e as tensões políticas, incluindo possíveis negociações com outros países, mantêm o cenário volátil. Empresários chineses, como Peng, esperam que as discussões comerciais com os EUA sejam conduzidas de forma a evitar uma guerra comercial total e permitir um ambiente de negócios mais previsível, essencial para a sobrevivência de suas empresas.