Taiwan mobilizou suas forças armadas em resposta ao anúncio de exercícios militares da China perto da ilha autônoma. O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que a China enviou 32 aeronaves para a região e planeja realizar manobras com fogo real a 74 km ao sul de Taiwan, o que foi considerado perigoso e uma violação das normas internacionais. O exército taiwanês acionou suas forças marítimas, aéreas e terrestres para monitorar e responder adequadamente a qualquer ameaça.
A medida da China é vista por Taiwan como uma provocação, não apenas em termos de segurança regional, mas também em relação à navegação e voos internacionais, dado que a zona de manobra criada pela China se sobrepõe a áreas de tráfego aéreo e marítimo importantes. O governo de Taiwan criticou a China pela falta de aviso prévio sobre as operações, que afetam diretamente a segurança de voos e navios na região.
Nos últimos anos, a China tem intensificado suas ações militares nas proximidades de Taiwan, enviando aeronaves e navios de guerra, como parte de sua pressão para afirmar a soberania sobre a ilha. Taiwan, por sua vez, tem rejeitado essas reivindicações. O Ministério das Relações Exteriores de Pequim não comentou as acusações feitas por Taiwan, e o Ministério da Defesa chinês ainda não respondeu oficialmente sobre o assunto.