A tadalafila, medicamento popularmente utilizado no tratamento da disfunção erétil, ganhou notoriedade também nas academias, onde alguns a utilizam como suposto impulsionador do crescimento muscular, embora não haja comprovação científica para esse uso. Apesar de ser um medicamento seguro quando usado corretamente e sob orientação médica, seu uso inadequado como pré-treino é amplamente desaconselhado por especialistas. Os principais efeitos do medicamento se concentram no auxílio para a ereção, relaxando os músculos dos vasos sanguíneos e permitindo maior fluxo de sangue para a região do pênis, mas sem qualquer efeito comprovado sobre a massa muscular.
O aumento nas vendas de tadalafila no Brasil reflete a crescente procura por soluções para a disfunção erétil, que, a partir de 1998, foi amplamente tratada com medicamentos como o Viagra e, posteriormente, a tadalafila. A popularização do remédio também foi impulsionada por memes, músicas e piadas nas redes sociais, gerando um fenômeno cultural em paralelo ao aumento das vendas. A medicação tem se mostrado eficaz para o tratamento de disfunções sexuais e problemas relacionados à próstata, além de ser indicada para hipertensão pulmonar em doses elevadas.
No entanto, os riscos associados ao uso incorreto do medicamento são sérios e podem incluir desde efeitos colaterais comuns, como dor de cabeça e congestão nasal, até complicações mais graves, como problemas cardíacos e priapismo. Especialistas alertam que a tadalafila deve ser utilizada somente com prescrição médica e orientação adequada, destacando a importância de se evitar a automedicação, especialmente entre pessoas saudáveis que buscam aumentar a performance sexual de forma desnecessária.