Após a terceira suspensão em oito anos, o desenvolvimento do futebol no Paquistão foi seriamente afetado, com poucas razões para otimismo. Em junho do ano passado, Michael Owen e Emile Heskey visitaram cidades paquistanesas como Islamabad, Lahore e Karachi, promovendo a Liga de Futebol do Paquistão, um torneio baseado em franquias que deveria ter começado em novembro e chegado ao seu auge agora. Apesar da popularidade do futebol no país, com 3,4 milhões de jogadores registrados, o projeto não conseguiu decolar.
A visita dos ex-jogadores despertou reações variadas entre os fãs paquistaneses, com alguns empolgados com a perspectiva de um futebol profissional e outros ressaltando a necessidade de fortalecer a liga nacional e criar uma estrutura mais sólida antes de introduzir competições adicionais. A falta de progresso em relação ao lançamento do torneio levanta questões sobre a eficácia das iniciativas externas no contexto local e as prioridades do desenvolvimento do futebol no país.
Recentemente, a Fifa anunciou a suspensão do Paquistão do futebol internacional, marcando o terceiro incidente de banimento em um período de oito anos. Esse revés representa um obstáculo considerável para o crescimento da modalidade no país, agravando as dificuldades já enfrentadas. A situação atual coloca em dúvida o futuro da liga e do esporte em um país com uma enorme base de fãs, mas com desafios estruturais significativos.