O Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 60 dias o inquérito que apura denúncias de importunação sexual envolvendo um ex-ministro do governo. A investigação, conduzida pela Polícia Federal, ainda carece de diligências essenciais, como o depoimento do próprio ex-ministro, que será ouvido posteriormente. A acusação, que envolve uma ministra do governo, foi formalizada em setembro de 2024, após relatos de assédio sexual feitos por mulheres à organização Me Too, que trabalha na proteção de vítimas de violência.
O caso, que tramita sob sigilo, teve sua origem no período em que o ex-ministro exercia a função de autoridade pública, o que motivou sua apuração no STF. As investigações buscam esclarecer os fatos e determinar a veracidade das acusações. De acordo com o ministro responsável pela prorrogação do inquérito, a Polícia Federal deverá concluir o processo após realizar as diligências pendentes.
Em resposta às acusações, o ex-ministro negou as alegações, classificando-as como falsas e sem fundamento. O presidente da República, após o escândalo, decidiu pela demissão do ex-ministro. O desfecho da investigação depende do andamento das apurações e das evidências que surgirem nos próximos meses.