O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, decidiu prorrogar por 60 dias o inquérito que investiga denúncias de importunação sexual envolvendo um ex-integrante do governo federal. O caso, conduzido pela Polícia Federal, teve a solicitação de mais tempo para conclusão das investigações, que ainda precisam de diligências, como o depoimento do investigado, o qual ainda não foi ouvido. A ministra da Igualdade Racial já prestou depoimento no ano passado.
As acusações surgiram em setembro de 2024, quando uma organização de defesa de mulheres afirmou ter recebido relatos de assédio sexual por parte do ex-ministro. O caso gerou grande repercussão e, como consequência, o ex-integrante do governo foi afastado de seu cargo pelo presidente da República. Em resposta às alegações, ele negou as acusações e as classificou como mentiras, alegando que tinham o intuito de prejudicá-lo.
O processo segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal. A investigação será concluída em breve, quando a Polícia Federal decidirá se formaliza ou não as acusações, a depender dos resultados obtidos nas apurações. O STF determinou que o caso fosse investigado na corte, uma vez que os supostos fatos ocorreram durante o exercício do cargo ministerial.