O colágeno é uma proteína estrutural essencial para o corpo humano, presente em várias partes como pele, ossos, tendões e cartilagem. Com o passar dos anos, a produção de colágeno diminui naturalmente, o que pode afetar a saúde da pele e aumentar o risco de fraturas nos ossos. Muitas pessoas, especialmente após os 40 anos, recorrem à suplementação de colágeno, acreditando em seus benefícios para rejuvenescimento e melhora na firmeza da pele. No entanto, especialistas alertam para a limitação dos efeitos dessa suplementação, principalmente quando se trata de resultados significativos na saúde da pele.
A suplementação de colágeno tem se popularizado, mas seus efeitos para a pele são limitados. Estudos apontam que a melhora observada é mais relacionada à hidratação e elasticidade da pele, do que a um real rejuvenescimento. Embora o colágeno possa ser encontrado em alimentos como carne, peixe, ovos e gelatina, ele não é recomendado como suplemento proteico isolado. Em algumas condições, ele pode ser eficaz quando enriquecido com outros aminoácidos, mas deve ser parte de uma alimentação balanceada, rica em nutrientes essenciais como vitamina C e minerais.
Existem três tipos de colágeno, cada um com funções específicas no corpo, como o hidrolisado, que pode melhorar a firmeza da pele e articulações, o não-hidrolisado, que auxilia na cartilagem, e o colágeno enriquecido, voltado para ganho de massa muscular. Embora seja frequentemente promovido como um “elixir da juventude”, a suplementação oral de colágeno não é uma solução mágica, e sua eficácia é questionada por especialistas, que destacam a importância de uma abordagem mais abrangente, incluindo uma alimentação nutritiva e hábitos saudáveis.