Muitas superstições populares têm raízes na Idade Média e ainda persistem no imaginário coletivo, influenciando a vida cotidiana de diversas formas. A crença de que gatos pretos trazem má sorte é um exemplo disso, sendo ainda um obstáculo para a adoção desses animais. Além disso, há a influência da lua sobre o corte de cabelo, a crença de que plantas como a espada de São Jorge afastam o mau-olhado e a prática de bater três vezes na madeira para espantar o azar.
Outras superstições comuns no Brasil envolvem objetos e comportamentos. Por exemplo, deixar bolsas no chão é considerado um mau presságio para o dinheiro, enquanto não desfazer chinelos de cabeça para baixo é visto como uma forma de evitar um destino infeliz para mães. A figura do elefante da fortuna também é popular, com a crença de que sua posição correta dentro de casa pode trazer prosperidade financeira.
Há também várias superstições ligadas a comportamentos e situações cotidianas. A ideia de que quebrar um espelho resulta em sete anos de azar, ou que o noivo não deve ver a noiva com o vestido de casamento antes do grande dia, são crenças amplamente divulgadas. Além disso, rituais como não abrir guarda-chuvas dentro de casa e a oração a São Longuinho para encontrar objetos perdidos são práticas que refletem a continuidade dessas superstições no Brasil.