O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, prorrogou por mais 30 dias o prazo para o estado de São Paulo fornecer informações detalhadas sobre a implementação de câmeras corporais pelos policiais militares. A decisão foi tomada a partir de um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE-SP) e visa permitir uma análise mais aprofundada dos dados necessários para o cumprimento da medida.
Em dezembro, Barroso havia determinado que o uso das câmeras fosse obrigatório em situações específicas, como operações de grande porte e ações em comunidades vulneráveis. A decisão original estabeleceu um prazo de 45 dias, mas a complexidade dos dados a serem coletados fez com que a PGE-SP solicitasse mais tempo para concluir os levantamentos necessários. A prorrogação permitirá que o Centro de Inteligência da Polícia Militar finalize os estudos exigidos.
A iniciativa visa aumentar a transparência e a responsabilidade nas ações da polícia, especialmente em situações que envolvem a restauração da ordem pública ou em operações de segurança em resposta a ataques contra policiais. O uso das câmeras é visto como um passo importante para melhorar a confiança nas ações das forças de segurança.