Eli Sharabi, um refém israelense libertado após quase 500 dias de cativeiro, foi informado sobre a morte de sua esposa e duas filhas adolescentes apenas após sua liberação. A trágica notícia foi dada por um soldado israelense no sábado, após um acordo entre Hamas e Israel que resultou na libertação de Sharabi, junto com outros dois reféns, em troca de 183 prisioneiros palestinos.
Sharabi, que não sabia da morte de sua esposa, Lianne, e de suas filhas, Noiya, de 16 anos, e Yahel, de 13, foi confrontado com a dura realidade após o momento de sua libertação. A família britânica de Sharabi confirmou as informações, ressaltando o impacto emocional desse momento, especialmente para ele, que esteve distante e sem saber sobre o destino de seus entes queridos.
O caso destaca a complexidade e a dor humana em contextos de conflitos prolongados, onde as trocas de prisioneiros podem resultar em desencontros devastadores. A morte de seus familiares, ocorrida durante o ataque de 7 de outubro, é um reflexo do sofrimento enfrentado por muitas pessoas afetadas pela violência e pela guerra.