Rose Girone, considerada a sobrevivente do Holocausto mais velha do mundo, faleceu aos 113 anos em Nova York. Nascida em 1912 na Polônia, ela estava entre os cerca de 245 mil sobreviventes que reconstruíram suas vidas em mais de 90 países após a Segunda Guerra Mundial. Sua trajetória simboliza a resiliência daqueles que enfrentaram a perseguição nazista e continuaram a compartilhar suas histórias ao longo das décadas.
Girone foi uma defensora incansável da preservação da memória do Holocausto, enfatizando a importância de relatar as experiências dos sobreviventes para evitar que atrocidades semelhantes se repitam. Ao longo de sua vida, participou de iniciativas educativas e eventos dedicados à conscientização sobre o genocídio, garantindo que as gerações futuras compreendam o impacto da perseguição antissemita e da guerra.
Sua morte foi confirmada pela Claims Conference, organização sediada em Nova York que trabalha na restituição de bens e compensações para vítimas do regime nazista. O falecimento de Girone marca a perda de uma testemunha fundamental da história, reforçando a urgência de preservar e transmitir as narrativas dos sobreviventes enquanto ainda há vozes que podem compartilhá-las em primeira pessoa.