A Shein planeja que até o final de 2026, 85% de suas vendas no Brasil venham do mercado interno, com produtos fabricados localmente ou vendidos por empreendedores brasileiros em sua plataforma. Atualmente, a empresa conta com 30 mil vendedores e 50 milhões de consumidores no país. Além disso, espera gerar 100 mil empregos diretos e indiretos até o final de 2024, já tendo criado mais de 50 mil até o momento. O Brasil foi o primeiro país a contar com o marketplace da Shein, o que impulsionou um crescimento significativo desde sua introdução em abril de 2023.
A empresa destaca que 75% dos produtos disponíveis em seu marketplace no Brasil são fabricados no país, com 85% dos itens de vestuário e calçados sendo produzidos localmente. Embora a Shein não forneça uma garantia explícita sobre a origem 100% nacional dos insumos, a empresa realiza uma triagem rigorosa para verificar a procedência dos produtos. A plataforma cobra cerca de 16% de comissão sobre o valor de cada produto, podendo cobrar taxas adicionais dependendo da logística envolvida.
O modelo de marketplace tem se mostrado um grande sucesso no Brasil, como exemplificado pela experiência de empresas como a Mapolla Intense, que viu seu faturamento aumentar de R$ 40 mil para R$ 300 mil mensais em apenas três meses após entrar na plataforma. Segundo Felipe Feistler, CEO da Shein no Brasil, a adaptação ao mercado local e o cenário pós-pandemia abriram oportunidades de crescimento únicas para a empresa no país.