Em dezembro de 2024, o setor de serviços brasileiro operava 1,9% abaixo do seu nível recorde alcançado em outubro do mesmo ano, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. Este resultado reflete um retrocesso em várias áreas, quando comparado aos picos históricos anteriores. A análise das diferentes categorias de serviços mostra que, embora ainda tenha ocorrido uma expansão em relação a anos anteriores, os resultados de dezembro não atingiram os melhores índices registrados.
Os serviços prestados às famílias estavam 4,7% abaixo do pico de maio de 2014, enquanto o setor de serviços de informação e comunicação apresentava uma queda de 1,3% em relação ao recorde de julho de 2024. Esses segmentos refletem uma desaceleração no crescimento de setores fundamentais da economia, que impactam diretamente a vida cotidiana dos cidadãos e o acesso a tecnologias essenciais.
Além disso, os serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 6,8% abaixo do recorde de março de 2012, e o segmento de transportes operava 5,8% abaixo do ápice de março de 2023. O setor de outros serviços apresentou a maior queda, com uma redução de 16,5% em relação ao auge de janeiro de 2012. Esses números indicam uma desaceleração geral no setor de serviços, que, apesar das flutuações, continua desempenhando um papel importante na economia brasileira.