Sete anos após o trágico incêndio em Grenfell Tower, o edifício permanece como um símbolo permanente do pior desastre de incêndio da história recente do Reino Unido. A torre, ainda visível no horizonte de west london, serve como um constante lembrete para os moradores de norte de Kensington sobre a perda de 72 vidas, um evento que muitos acreditam ter sido totalmente evitável. A tragédia expôs falhas graves por parte de autoridades públicas, empresas privadas e órgãos reguladores responsáveis pela segurança dos moradores.
O destino da torre sempre foi uma questão delicada. Para alguns, como aqueles que perderam entes queridos, a preservação do edifício como um memorial se faz necessária, enquanto outros, inclusive moradores locais, consideram sua presença angustiante. Além disso, há preocupações sobre a segurança estrutural do local, com relatórios de engenheiros recomendando a remoção da torre acima do décimo andar, apontando riscos para a segurança da população que reside nas proximidades.
Enquanto o inquérito criminal ainda está em andamento, a situação segue sem uma solução definitiva. Nesse período, cerca de meio milhão de pessoas ainda vivem em prédios que apresentam riscos semelhantes aos de Grenfell Tower, ressaltando a necessidade urgente de reformas e medidas mais rigorosas para garantir a segurança de moradores em áreas de alto risco. O desafio é encontrar um equilíbrio entre a memória da tragédia e a busca por soluções para prevenir novas perdas.
