Servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) estão insatisfeitos com a suspensão dos quinquênios, uma gratificação por tempo de serviço, após uma decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Além disso, há reclamações sobre a alocação de trabalhadores em funções diferentes daquelas para as quais foram contratados, o que inclui mudanças de área e redução salarial. Um dos servidores, após ser transferido de função, relatou a perda do quinquênio e dificuldades financeiras, expressando preocupação com o impacto das decisões na vida dos trabalhadores.
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, se posicionou sobre o assunto, afirmando que seguirá a determinação judicial e manterá a suspensão do quinquênio até que a Justiça decida de forma definitiva. Mabel reconheceu que a medida pode ser prejudicial para os funcionários, mas reiterou que a lei será cumprida enquanto a decisão judicial estiver vigente. O quinquênio, que antes representava um acréscimo de até 12% no salário, foi reduzido para 10% após 2015.
O Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio e Limpeza Pública (Seacons-GO) criticou a medida, destacando que a perda salarial afeta diretamente a subsistência de muitos trabalhadores. O presidente do sindicato anunciou que recorrerá judicialmente da decisão e buscará diálogo com a Comurg durante o período de suspensão. A situação continua sendo monitorada, com expectativas de novos desdobramentos no processo judicial nos próximos meses.