O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) recentemente sofreu críticas após a publicação de um novo mapa global com várias inconsistências. Entre as falhas, destacam-se erros geográficos, como a troca dos oceanos, fazendo com que o Brasil aparecesse banhado pelo Pacífico, e a distorção de diversas regiões costeiras, com cidades como Amsterdã parcialmente inundadas. Outro problema identificado foi a divisão errônea do Reino Unido, que foi mostrado com o território cortado ao meio por uma faixa de água.
Além dessas falhas, o mapa também gerou controvérsia em relação à representação de Israel, onde uma área foi rotulada como “Terra de Ninguém”, enquanto a Cisjordânia e a Faixa de Gaza apareciam como territórios em disputa. A “Terra de Ninguém”, que existiu entre Israel e a Jordânia após a Guerra Árabe-Israelense de 1948, já não existe desde 1967, quando Israel assumiu o controle da região. A incorreção gerou debate sobre a precisão histórica e política do serviço geográfico.
O caso foi amplamente discutido nas redes sociais, com internautas apontando os erros. A alteração do nome do Golfo do México para Golfo da América também repercutiu, gerando questionamentos sobre a precisão e a utilidade do serviço geológico para o público global. Apesar das críticas, o USGS segue sendo uma instituição importante em pesquisa geológica e no monitoramento de eventos sísmicos em todo o mundo.