Em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, senadores propuseram novas medidas fiscais para fortalecer o arcabouço fiscal do país, incluindo a redução de subsídios fiscais. O senador Renan Calheiros sugeriu que, antes de cortar despesas, o governo deveria focar em reduzir os subsídios, que hoje representam 6% do PIB, acima do limite estabelecido pela PEC 109, de 2021, que determina um teto de 2%. A proposta foi bem recebida por Haddad, que compartilha a visão de implementar ações para melhorar as finanças públicas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, tem mostrado resistência a adotar novas medidas fiscais neste ano, argumentando que não há necessidade de ajustes adicionais nas contas públicas. No entanto, a nova cúpula do Congresso acredita que a solução não está mais no aumento da arrecadação, mas sim na contenção de gastos. O debate sobre a redução de subsídios fiscais, proposta por Calheiros, é visto como uma ação essencial para cumprir as determinações constitucionais e equilibrar as contas do governo.
Com a liderança de Renan Calheiros na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, a redução de subsídios se tornará um tema central nos próximos debates legislativos. Além disso, outros senadores, como Davi Alcolumbre, destacaram a importância de superar divergências políticas para criar um ambiente de negócios mais favorável ao crescimento econômico do Brasil.
