Neste sábado, 1º de fevereiro, o Senado Federal elegeu Davi Alcolumbre (União-AP) como presidente da Casa para os próximos dois anos. Alcolumbre, que já havia ocupado o cargo entre 2019 e 2021, retornou ao posto com o apoio de uma ampla coalizão política, incluindo partidos como MDB, PSD, PL, PT, e outros. O senador derrotou seus adversários Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), enquanto outros candidatos retiraram suas candidaturas durante o processo.
Em seu discurso, Alcolumbre abordou temas como a controvérsia envolvendo emendas parlamentares e a necessidade de respeito às prerrogativas do Legislativo. O senador também reafirmou seu compromisso com a democracia e criticou os discursos populistas e distorções em debates nas redes sociais. Além disso, o retorno de Alcolumbre ao cargo resulta na redistribuição de importantes comissões do Senado, com o PL ganhando destaque, incluindo a primeira vice-presidência da Casa.
Alcolumbre, que já ocupa cargos públicos desde 2001, é conhecido por sua habilidade em construir alianças políticas tanto com a esquerda quanto com a direita. Seu retorno à presidência do Senado reflete sua posição de protagonismo nas negociações políticas e sua capacidade de articular com diferentes governos, como o de Jair Bolsonaro e o atual de Luiz Inácio Lula da Silva. Com um histórico de influência e articulação política, o senador amapaense segue como uma figura central na política nacional.