O Senado Federal está prestes a definir a distribuição das vagas nas comissões permanentes para o biênio 2025-2026, com base no Regimento Interno. A distribuição considera principalmente o tamanho das bancadas, de forma proporcional, garantindo que os maiores partidos ocupem mais assentos e, consequentemente, liderem mais colegiados. Para isso, os partidos podem formar blocos parlamentares, que, ao se unirem, atuam como uma bancada única. A aplicação da proporcionalidade leva em conta o tamanho desses blocos, com destaque para o bloco Resistência Democrática, composto por PSD, PT e PSB, como o maior atualmente.
Além das regras de proporcionalidade, o Regimento Interno do Senado determina que blocos parlamentares devem ter, no mínimo, nove senadores, permitindo uma representação mais equitativa entre as diferentes legendas. A distribuição das comissões permanentes do Senado também está em andamento, com cada senador podendo integrar até três comissões como titular e outras três como suplente. O processo de definição das vagas ainda está em fase de negociação, com partidos buscando fortalecer sua posição nas comissões.
Em relação à composição do Senado, houve poucas mudanças em comparação com fevereiro de 2023, embora alguns partidos tenham visto alterações no número de senadores, como o PL, que aumentou sua bancada, e o União, que perdeu representantes. As 16 comissões permanentes do Senado têm atribuições diversificadas, como Assuntos Econômicos, Justiça e Educação, com diferentes números de membros, dependendo da área de atuação. O processo de definição das vagas nas comissões deve ser concluído nos próximos dias, com a expectativa de que as negociações sejam finalizadas até a próxima semana.