O Senado dos Estados Unidos aprovou, no dia 12 de fevereiro de 2025, a indicação de Tulsi Gabbard para o cargo de diretora dos serviços de inteligência nacional, com 52 votos a favor e 48 contra. Gabbard, ex-deputada e ex-tenente-coronel, recebeu apoio do presidente Donald Trump, mas enfrentou oposição de muitos membros do Partido Democrata devido a suas estreitas relações com a Rússia, especialmente por suas declarações sobre a guerra na Ucrânia e o governo sírio de Bashar al-Assad.
Durante a sabatina no Senado, Gabbard foi questionada sobre diversos aspectos de sua trajetória, incluindo sua defesa de Edward Snowden e sua reunião com autoridades sírias em 2017, evento amplamente criticado na época. A ex-deputada, que já se afastou do Partido Democrata, também foi criticada por seus posicionamentos sobre os serviços de inteligência dos EUA, especialmente em relação ao uso de armas químicas pelo regime sírio.
Além das questões políticas e de segurança, a ligação de Gabbard com um movimento religioso do Havaí, frequentemente citado de forma controversa, também foi tema de debate. A aprovação de sua nomeação para o cargo de diretora de inteligência, considerado estratégico na segurança nacional, sinaliza um marco importante na política dos Estados Unidos, refletindo divisões internas tanto no Partido Republicano quanto no Partido Democrata.