A segunda fase do programa de Depreciação Acelerada, anunciada pelo governo, visa acelerar a devolução de tributos como Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para indústrias que renovam seus equipamentos. Com um montante de R$ 3 bilhões em créditos tributários previstos para 2025 e 2026, o programa tem como objetivo incentivar a compra de máquinas novas em diversos setores industriais. Embora o valor inicial previsto fosse de R$ 1,7 bilhão, a redução para R$ 1,5 bilhão em 2025 deve-se ao uso de parte do crédito em 2024.
Essa medida proporciona uma economia média de 4% para as empresas que renovam seu parque fabril, o que ajuda a compensar os efeitos da alta na Taxa Selic. O impacto é notável principalmente em setores como o automotivo e o químico, que agora também poderão ser beneficiados. A depreciação acelerada reduz o tempo de dedução de tributos sobre a compra de novos equipamentos de 15 para 2 anos, permitindo às indústrias maior eficiência e produtividade.
Além disso, o governo implementou uma mudança para facilitar o comércio exterior. A partir de 1º de março, as empresas brasileiras exportadoras para países do Mercosul poderão fazer a autocertificação de origem, o que reduz a burocracia e os custos para os exportadores. Essa iniciativa visa fortalecer a competitividade das empresas nacionais e facilitar a integração regional, impactando diretamente nas trocas comerciais com países como Argentina, Paraguai e Uruguai.