A vitória da Inglaterra sobre a França foi marcada não apenas pelo uso estratégico do banco de reservas, mas também pela escolha de Steve Borthwick em não fazer substituições. Ao invés de optar por Harry Randall, Borthwick confiou em Alex Mitchell para completar os 80 minutos de jogo. Esta decisão foi significativa, já que nenhum outro meio de scrum havia sido escalado para jogar o jogo inteiro desde a última vez que Mitchell o fez durante a turnê da Inglaterra na Nova Zelândia.
Mitchell ficou afastado de grande parte dos jogos recentes devido a uma lesão no pescoço, o que fez com que Borthwick tivesse que alternar entre Harry Randall, Ben Spencer e Jack van Poortvliet nas partidas de outono. A recuperação de Mitchell trouxe uma oportunidade para ele reassumir a titularidade, e a confiança do treinador em sua capacidade de desempenhar bem ao longo da partida foi recompensada.
A escolha de Borthwick foi vista como um voto de confiança em Mitchell, que respondeu com uma atuação sólida. Sua presença constante no jogo demonstrou a importância de manter a continuidade e confiança em uma única peça chave, ao invés de seguir com mudanças constantes, o que pode ter impacto no ritmo e na confiança da equipe durante os jogos decisivos.