O Governo de São Paulo confirmou 12 casos de febre amarela em humanos até o dia 14 de fevereiro de 2025, dos quais oito resultaram em mortes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que nenhuma das vítimas havia sido vacinada e destacou que a transmissão ocorreu exclusivamente em áreas rurais, sem registros de casos urbanos. A SES também relatou 30 casos de febre amarela em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco, alertando para a circulação do vírus na área, uma vez que os macacos, embora não transmitam a doença, funcionam como hospedeiros acidentais.
Em comparação com anos anteriores, os números de infecção e óbitos por febre amarela em São Paulo aumentaram significativamente em 2025. Em 2024, o estado registrou apenas um caso de infecção e uma morte, com a vítima contraindo a doença fora do estado. Nos anos de 2023 e 2022, o total de infecções foi menor, com duas e um caso, respectivamente. Nos anos de 2020 e 2021, não houve registros de infecção ou óbitos pela doença.
A vacinação é destacada como a principal medida de prevenção contra a febre amarela. O imunizante está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e faz parte do calendário de vacinação básico, com duas doses para crianças menores de 5 anos e uma dose única para adultos de 5 a 59 anos que ainda não foram vacinados. A SES reforça a importância da vacinação para evitar novos casos e combater a propagação da doença.