A cidade de São Paulo segue com a vacinação contra a dengue restrita ao grupo prioritário, composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sem previsão de expansão para outras faixas etárias. A decisão foi confirmada pelo secretário de Saúde, Luiz Carlos Zamarco, que afirmou que as doses disponíveis não estão prestes a vencer. A cidade recebeu aproximadamente 600 mil doses, das quais 190 mil permanecem disponíveis, e até o momento, 41% do público-alvo foi vacinado com a primeira dose.
Embora o Ministério da Saúde tenha emitido uma nota técnica permitindo a ampliação da vacinação para públicos mais amplos em caso de doses próximas da validade, Zamarco destacou que, no caso de São Paulo, isso não se aplica, pois as vacinas com prazo de vencimento próximo só chegarão no final de novembro. A medida de intensificar a adesão à vacina tem sido um foco, e o secretário espera que a vacinação nas escolas aumente a cobertura, com a expectativa de receber autorização para colocar a estratégia em prática.
A situação da dengue na capital paulista está mais controlada em comparação com o ano passado, com 4.600 casos confirmados e uma taxa de incidência de 39 casos para 100 mil habitantes, bem abaixo do patamar de epidemia. No entanto, houve uma morte no final de janeiro, a primeira fatalidade registrada em 2025, de uma criança de 11 anos. O município tem monitorado a evolução dos casos e segue com medidas preventivas, principalmente na vacinação.