Os Estados de São Paulo e Alagoas conquistaram avanços significativos no Ranking do Mercado Livre de Gás (Relivre), que avalia a regulação do setor em cada unidade federativa. São Paulo subiu sete posições, passando do 13º para o 6º lugar, após mudanças nas regras da Arsesp, a agência reguladora local. Essas alterações, implementadas em janeiro de 2025, deram mais liberdade aos consumidores do mercado livre, como a gestão de capacidade contratada e a flexibilização para o uso de capacidade excedente, o que resultou em uma melhoria na nota do Estado de 13,5 pontos, atingindo 50,2.
Alagoas, por sua vez, se consolidou na 2ª colocação do ranking, com uma pontuação de 78,2, após a publicação de novas metodologias para cálculo das tarifas de distribuição de gás. A Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) tem se destacado pela sua capacidade de adaptar-se às demandas do mercado, ficando atrás apenas de Sergipe, que lidera com 84,66 pontos. A melhoria nas condições regulatórias contribui para a maior atratividade do mercado de gás nesses Estados.
Por outro lado, o Amazonas experimentou uma queda significativa, saindo da 7ª para a 13ª posição, com uma pontuação de 43,4. A implementação de novas taxas de fiscalização e a exigência de comprovação de volumes de gás pelos comercializadores reduziram a competitividade do Estado no mercado livre, conforme apontam as associações setoriais. Outros Estados, como Maranhão e os do Nordeste, estão nas piores colocações, abaixo da marca dos 40 pontos, evidenciando um cenário desigual na regulação do mercado de gás no Brasil.